Lenilson Figueiredo Psicólogo

A origem do termo “empatia” remonta à palavra grega “empatheia”, que se traduz como “paixão” ou “ser profundamente afetado”. Inicialmente, a empatia era entendida como um processo de imitação interna, conhecido como “Einfühlung”, que se manifestava durante a contemplação de obras de arte. Nesse contexto, a projeção do eu nas peças artísticas provocava nos espectadores sentimentos de admiração e conexão.

Foi o psicólogo Edward Titchener que, em 1909, introduziu a palavra “empathy” no idioma inglês, adaptada do termo alemão “Einfühlung”. Ele definiu a empatia como a habilidade de compreender a consciência de outra pessoa e de raciocinar de forma similar, por meio de um processo de imitação interna. Para compreender integralmente a empatia, é fundamental reconhecer seus três componentes: o cognitivo, que é a capacidade de entender a perspectiva alheia; o afetivo, que se refere à capacidade de sentir em relação ao outro; e o comportamental, que envolve a expressão verbal e não verbal dessa compreensão.

A empatia é tida como um elemento essencial para a sobrevivência, as relações interpessoais e o desenvolvimento humano, ressaltando a relevância do autoconhecimento para facilitar uma interação empática entre indivíduos.

Caso necessite de informações adicionais ou deseje debater algum aspecto em particular, estou à disposição para auxiliar.

Referências:

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712008000300006

Revista da Abordagem Gestáltica – Phenomenological Studies – XX(1): 53-60, jan-jun,